Falo-te das cavernas onde se acobertam as sombras
do frio que conduz os sentimentos
da pedra que canta memórias
do musgo de um tempo com tempo
falo-te dos dias a haver
e do ciclone rasgando horas
na tua voz desassossegada
há rios e a melodia dos silêncios
aí se solta o eco.
HFM - Lisboa, 8 de Fevereiro de 2009
16 comentários:
Belíssimos: texto e foto.
Beijos
As cavernas onde as falas e os ecos se abraçam. Muito bonito.
Como a nostalgia pode construir amanhãs de esperança!
O eco de um tempo sem tempo... Abraço
Um tempo com tempo. A melodia de silêncios onde o eco se solta. Lindíssimo, Helena. Um beijo.
O ritmo e o resto ...
Soberbas fotos (a do mar no post abaixo, e esta), que são como o eco das tuas palavras "desassossegadas"...
a natureza tem o dom de renascermos
E que doce o falar da melodia dos silêncios.
Um beijo
Um eco poético belíssimo! E que bela foto! **
"os dias a haver
e do ciclone rasgando horas...
esses sim - soltam o eco!
belíssimo
Muito bonito!Deu-me mto prazer ler.
de mar a mar se acobertam ecos
rios de afecto sussuram o olhar
um impulso poderoso e tradutor
passa a fios de escrita um tal esplendor
eis o poder da arte feita amor
bela maneira de dizer o lugar e o tempo.
sem sombras...
porque é de luz este poema!!!
já te disse o quanto gosto deste poema?
toca-me fundo,
lá onde os barcos naufragam...
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