quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

À boca de cena

Dou-te um conto que te encante
como o rio quando toca o mar
ou a mão que interrogamos
se nos chegou a tocar.
Conto onde te conto as contas
e tantos outros esteiros
onde de velas enfunadas
partem tantos e tantos veleiros.
Este conto são as contas
que contigo quero acertar

desafiando de frente
a vida que se pressente.

HFM - Lisboa, 3 de Janeiro de 2011

7 comentários:

jrd disse...

Muito bom!
Palavras à bolina.

Ad astra disse...

e como me encantam as contas do teu conto...

carlos pereira disse...

Cara Helena;
Belo poema, onde as imagens alegóricas nos remetem para um desafio constante na busca da materialização dos sonhos.
Gostei imenso.
Um forte abraço.

© Maria Manuel disse...

belíssimo poema, Helena, de encantar verdadeiramente, com seu jogo de palavras e suas aliterações.

beijo.

Mar Arável disse...

De facto

é preciso ajustar contas

Manuel Veiga disse...

encenadora de emoções. poéticas!
belíssimo.

beijos

Luis Eme disse...

mesmo à boca de cena...

abraço Helena