domingo, 9 de janeiro de 2011




Se, depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia,
Não há nada mais simples.
Tem só duas datas - a da minha nascença e a da minha morte.
Entre uma e outra cousa todos os dias são meus.



Alberto Caeiro



5 comentários:

Ad astra disse...

só de mestre!

Manuel Veiga disse...

nascimento e morte.

o resto é paisagem!

beijos

Mel de Carvalho disse...

Na verdade, de nós, em epitáfio, ficam estas data: nascido/falecido...
e ficam, sem palavras, o silêncio do ar que respirámos...

Excelente 2011.
Gratidão
Mel

jrd disse...

Porque a vida não se dá, a não ser à morte e essa não escreve biografias.

Luis Eme disse...

ele fingia-se um simplório, mas lá no intimo sabia, «ainda vão gostar muito das minhas palavras», Helena...


abraço