quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Do Tejo


da net


corre rente ao rio
o vento os desenganos o ocaso

deito as minhas raízes
nas colinas da cidade
olhando o rio
nas sôfregas horas
em que a incerteza
se une à esperança e ao silêncio

na breve, breve fuga do acaso.



HFM - Lisboa, 16 de Fevereiro de 2011

9 comentários:

mfc disse...

Incerteza, esperança, silêncio... e muita beleza.

jrd disse...

Nos desenganos do ocaso e na fugas ao acaso, que bom, à beira Tejo, ter com Lisboa um caso.

(Não fique zangada com esta deriva "poética").

Abraço amigo

Gabriela Rocha Martins disse...

uma simples palavra é quanto basta


belíssimo


.
um beijo

clickit disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Da inconstância
das janelas por onde nos olha o espírito.
Voam ambos, basta um espaço no pensamento, um reparar no sol ou na lua, um acaso no ocaso.
Bjs da bettips

(ali acima era eu, estava noutras paragens...)

Manuel Veiga disse...

toada dolente a do Tejo - tens razão!

gsotei muito, muito...

beijos

Ad astra disse...

como uma canção

maravilha!

Ana disse...

Tão breve como profundas as raízes!

Um beijo, Helena *

carlos peres feio disse...

nosso rio - como viver sem ele?
bj, Helena -
carlos peres feio