quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011



Na geometria das lágrimas afasto a sombra. Procuro a luz. Afogo-me nas palavras que já não balbucio. Sei da substância. Sobretudo da incoerência. Quebro a memória. Só muda me dou ao mundo. Demolida nascerei na seiva da verdade. Então a pedra fará sentido.


HFM - Lisboa, 21 de Fevereiro de 2011

6 comentários:

Anónimo disse...

Acabo (acabadinho mesmo) de proceder à descoberta do seu blogue. Boa descoberta!
Irei passando sempre que possa.
Força!
a) flordocardo

http://flordocardo.blogs.sapo.pt

jrd disse...

A Palavra como pedra que espera o arremesso.
Abraço amigo

Ad astra disse...

desabafos...

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

palavras sentidas e nostalgicas, nem por isso menos belas.

um beij

J.T.Parreira disse...

Helena, outro grande texto.
J.

Manuel Veiga disse...

pedras vivas. aqui. sempre...

beijos