quinta-feira, 30 de junho de 2011

No dia do teu nascimento

Na praia já se esgaçou o pano
nunca a memória
aqui te vejo - olhos de maresia -
conjugando o sorriso como arma
há anos - longos - que não te sei
mas a ti regresso
quando na pele habitam os fantasmas
que rasgam na derme os traços
da ausência

obrigada, mãe,
por me teres querido.


HFM - 30 de Junho de 2011

9 comentários:

Ad astra disse...

só um beijo

Luis Eme disse...

linda homenagem à mulher que mais te amou.

beijinho Helena

ma grande folle de soeur disse...

verdade :) beijos

Teresa Durães disse...

lindo!

Manuel Veiga disse...

pelos frutos se conhece a árvore...
envolvente ternura filial...
belissimo.
beijos

carlos pereira disse...

Belo poema/homenagem de amor filial.
Parabéns.
Gostei imenso.

mfc disse...

Podes crer que Ela gostou imenso!

jrd disse...

Ainda a tempo. É sempre tempo, o tempo de Mãe.
Muito bonito.
Um abraço.

Ana disse...

Ausência que as palavras desdizem !
Tão belo, Helena !