Uma casa em frente ao Colégio de São João de Brito ao Lumiar. Mal empregados azulejos!
sábado, 30 de julho de 2011
quinta-feira, 28 de julho de 2011
2º Simpósio Internacional de Urban Sketchers em Lisboa
Em boa hora fiz parte deste Simpósio que foi uma lição a vários níveis até a mostrar que, quando queremos, sabemos organizar e ser acolhedores. Foram dias de conhecimentos, reconhecimentos e muitas aprendizagens. Fica um poema feito no último dia.
ORQUESTRA
o gesto e a mão
deambulando no ar
cumprem na linha
o volume
no espaço
a atenta batuta do maestro
de seu nome - olhar.
HFM - 23 de Julho de 2011
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segunda-feira, 25 de julho de 2011
por entre os nós dos bambus
te procurei
peregrina de uma ínsula perdida
vagueio na frágil consecução
dos dias a haver
na água os bambus
procuram o sustento.
HFM - Lisboa, 3 de Julho de 2011
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quinta-feira, 21 de julho de 2011
Na lenta agonia de uma prece
Quando o silêncio assobia no ar
como se de antanho se tratasse
oiço uma composição de Liszt
remetendo-me para os claustros
onde os passos sobrevivem
nas memórias
tal como a água das cisternas
regando o deserto
e esse lugar sem nome
onde foi presença a claridade.
HFM - Ericeira, 16 de Junho de 2011
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segunda-feira, 18 de julho de 2011
Na noite enluarada de vento
Tu não me retinhas
era a música procurando
a solidão
um arco sem violino
um rio em aflição.
HFM - Julho 2011
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quinta-feira, 14 de julho de 2011
o som vago do mar no ouvido do búzio partido
a serenidade da tarde caindo no Cabo
as nuvens adensando-se no horizonte desmanchado
o silêncio protegendo as ansiedades
assim se perfilam as energias
nesta praia onde se congregam memórias.
HFM - Ericeira, 2 de Abril de 2011
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segunda-feira, 11 de julho de 2011
Quando a insónia me desnorteia
Ouvi o assobio
clareando a noite
e os segredos
de uma madrugada errante
uma súplica
onde se projectava
o eco dos meus labirintos
sopro indecifrável
percorrendo do tempo a pauta
onde assento os códigos indemonstráveis.
HFM - Lisboa, 14 de Julho de 2011
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quinta-feira, 7 de julho de 2011
nem Ursa nem Adamastor
só o mar se enleia na bruma
rente, rente à costa e ao Cabo
como numa súplica
ou num simples desabafo
como um castigo
persistente continua
como o Cabo
como a Ursa
como o Adamastor
num refresh de memória
ou apenas – o ciclo vital
breviário sempre repetido!
HFM - Ericeira, praia do sul, 21 de Março de 2011
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terça-feira, 5 de julho de 2011
Da pequenez consentida
Deixemo-los ficar a ruminar
na sabedoria - a deles -
a que julgam ser sabedoria
humildemente dedilhemos as palavras
as nossas
e apenas pela poesia
deixemos que o poema respire.
na sabedoria - a deles -
a que julgam ser sabedoria
humildemente dedilhemos as palavras
as nossas
e apenas pela poesia
deixemos que o poema respire.
HFM - Julho 2011
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domingo, 3 de julho de 2011
Sem título
quando a espuma não pacifica
há como um silvo azucrinando
a distância
momentos esfarrapando a inocência.
HFM - Maio 2011
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