Quando acordada divago
um coro harpeja no meu inconsciente
uma cantata incompreensível
onde flutua o sol
e o mar se alonga no infinito.
Carente, percorro sem sentido
os labirintos desmesurados
onde os atrevimentos são possíveis.
Doloroso é o regresso a mim
encarando a certeza das memórias
que o tempo e o cansaço foram destruindo.
Assim se tecem as catarses.
HFM - Lisboa, 28 de Fevº 2015