nunca a memória
aqui te vejo - olhos de maresia -
conjugando o sorriso como arma
há anos - longos - que não te sei
mas a ti regresso
quando na pele habitam os fantasmas
que rasgam na derme os traços
da ausência
obrigada, mãe,
por me teres querido.
HFM - 30 de Junho de 2011