Quando te ergueres do nada
respira fundo
pensa-te estátua
espera
e quando o sol
se esconder no mar
sorri
aliviada
poderás, então,
sentir-te pedra.
HFM - Ericeira, 30 de Junho de 2009
A arte não é um espelho para reflectir o mundo, mas um martelo para forjá-lo.
Vladimir Maiakovski
HFM - Ericeira, 30 de Junho de 2009
12 comentários:
podia ser o meu retrato...ou epitáfio.
de belo como aquele sempre. a que me/nos habituaste.
Helena.
imf
Existir.
Um poema muito profundo e com o qual eu me identifiquei. Um beijo Helena.
Uns tem a madureza, outros a inteligência...você tem a serenidade para navegar entre ambos. belo! abçs
sinto
me
de pedra
Senti o poema e porque não saberia escrevê-lo, foi bom poder ler e depois... a Ericeira é a minha segunda terra.
Cheguei aqui hoje pelo comentário na Rosa-dos-Ventos. Obrigada pela "porta aberta".
Abraço
Sem sombra...
Abraço daqui
as minhas navegações recentes são mais de terra e mar e menos virtuais - assim vou perdendo momentos com imagens e palavras que muito aprecio - as tuas!
depois das praias, no Bairro Alto, conto-te TUDO ! (lol) bj c.
Belo e forte...
Pedra sim
mas que respire por guelras
Colecciono. Entardeceres, mares e pedras.
Lindo, o lado oculto dum silêncio feito - contrafeito.
Bjinho
Enviar um comentário