Rente, rente à portada de vidro corria o pequeno terraço. As estrelas ecoavam no silêncio da intensidade do seu brilhar. E os olhos percorriam-nas imitando as crianças na descoberta de novas fantasias. O mar espelhava-se, ao lado, no silêncio do seu respirar que a lua orquestrava. Havia ainda as mãos bailando sinfonias. Clarificava-se na noite o dia. E os olhos eram frestas por onde se soltavam melodias.
Da simplicidade se fazem os dias de bruma e de luar. De certezas o mar se afirma.
Ericeira, 18 de Setembro de 2009
6 comentários:
Helena, bem-regressada. O regresso às brumas de Setembro e à portada de vidro do poema-prosa.
J.
Música(s) de mar em cenário de lua e bruma.
Abraço
escrito nas estrelas...
pura melodia
marulhar das horas. sobre o mar espelhado nas estrelas. e no luar...
belo.
beijos
Não direi certezas
mas fortes convicções
Não sei o que goste mais...as palavras? a imagem? Um todo "perfeito".
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