Não há termos. Certezas tão pouco. Linhas bem definidas que esfumo interiormente. Prefiro as minhas. Inventadas ao sabor do tempo. Fora das possibilidades e de todas as probabilidades. Incongruentes. Mas com o sal do mar e das lágrimas. Mais puras. Sobreviventes. Cientes de que a vida se constrói em cada margem. No parapeito da ponte. Rente ao silêncio e a todos os gestos.
Militante de incertezas vagueio entre mar e terra apurando o sentido no infinito - meu eterno ponto de fuga.
12 comentários:
entre mar e terra
só a certeza de um porto
senti-me tão identificada com estas palavras, Helena!
e o magnífico final: «Militante de incertezas vagueio entre mar e terra apurando o sentido no infinito - meu eterno ponto de fuga.»... muito belo.
no parapeito da ponte. debruçada sobre a vertigem...
beleza. pura.
beijo
as margens , como nós ...
o infindo construindo-se ...
Gosto de aqui vir visitá-la e ficar lendo-a calado ...
cordialmente
__________ JRMARTO
Quando o gesto é um olhar.
Abraço
"Rente ao silêncio e a todos os gestos" - é isso, a bruma...
Beijo.
Fotografia de mistérios e adivinhações, texto de caminhos procurados. Muito belo!
é por aí o caminho, acho eu...
beijo
p.s. magnífico texto!!!
Belíssimos: texto e ilustração.
Ótima semana
Beijos
Na vertigem das incertezas
até as pontes
vistas debaixo
nos afogam em arco no pescoço
Sempre belo
e vagueias tão bem...
abraço Helena
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