O vento corria ao arrepio e, arrepiadas, as pessoas mergulhavam em si na sombria sombra do sol de inverno que, banhado em chuva, hoje se cobrira de sol. Um sol baixo e tímido a que nos amparávamos não fora o vento barbeando nas pessoas a vida.
Sorriamos uns para os outros naquela dualidade - sol, vento. E, aconchegando o cachecol, atravessei a cidade na réstia de um novo dia.
8 comentários:
fiquei arrepiada...
valha-me o cachecol!
gostei deste pequeno trecho cheio de cor!
janeiro rasteja húmido: nas paredes
de vidro,
beijo
~
Cachecol-abrigo.
Imaginei-me atravessando uma rua, sob vento e sol, protegida pelo meu cachecol simpático...rs, rs...
Gostei da imagem.
a "dualidade" sempre presente. no ritmo do tempo.
"réstia de um novo dia". tão bonito!
beijo
é verdade, Helena.
e hoje experimentei um sol forte, ao sol, e um frio, gelado, à sombra...
é preciso força para resistir, até ao tempo.
abraço
Temos que resistir
ao tempo que faz
Tempo em que o forte vento torna "fraco" o fraco sol.
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