A memória nunca se combate. A sua lisura infiltra-se em cada póro, em cada nódulo dos dedos afagando a vida no instante do passado.
A memória anda de mão dada com o tempo martelando, em nós, a vida, o cansaço, as horas e toda a limpidez com que nos reflecte na amarga percepção do que já não somos.
Memória - estrada incerta onde mapeamos a vida.
HFM - Lisboa, 13 de Janeiro de 2010
7 comentários:
Importante é preservá-la...
E esta fotografia é linda. Parece que as rochas têm vida. E a Ilha logo ali em frente...
:)
que dissertação brilhante
Ai de nós
e os amanhãs
sem memórias
Bj
Sobre essa estrada incerta caminhamos. Ela reflecte o que já não somos, mas sem ela não somos.
Gostei, claro.
hum... ultimamente pensoo mesmo. Mas faço um esforço paa olhar antes paa o dia de amanhã. Belo texto
"A memória nunca se combate." Procuramos nela o que fomos, que é parte integrante do que somos e nos acompanha no que seremos.
Uma boa reflexão, Helena.
Com ficaram bem
(a dizer contigo o que dizes)
estas pedras!
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