LINHA DE CABOTAGEM III: Sem título

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Nos teus olhos de silêncio e bruma
afogam-se reflexos e espelhos

em silêncio grita um cello.

HFM - Lisboa, 10 de Dezembro de 2009

jrd disse...: Reflexos profundos.; 4 de janeiro de 2010 às 00:55
Unknown disse...: Gostei muito dessa ligação sensorial entre o ver e o ouvir, entre fechar os olhos para melhor escutar, o cello, como figura singular da pureza melódica, talvez pela sua forma evocativa da feminilidade.
E os olhos de bruma, sem reflexo, como os de um cego.; 4 de janeiro de 2010 às 10:52
Manuel Veiga disse...: silêncio que (não) será de oiro.

mas de bronze.

beijo; 4 de janeiro de 2010 às 22:00
Ad astra disse...: "olhos de silêncio e bruma"

que imagem linda!; 6 de janeiro de 2010 às 13:05
© Maria Manuel disse...: poema breve e tão profundo. o grito do cello a dizer da bruma que os elhos espelham. belo!; 6 de janeiro de 2010 às 15:56