percorri a estrada. pelo menos imprimi nela os meus passos. não encontrei a encruzilhada. perdida, rasguei na terra o sulco da substância. este fugiu-me por entre os dedos como numa renda esfiapada. galgando pedras descobri o rio e fiz-me ao mar.
aí me quero. aí me encontro. nele, o som, a cor e o sal deslizam na vida como uma aguarela de Turner. apascentando os meus silêncios.
HFM - 11 de Agosto de 2010
8 comentários:
e encontras-te em muito boa companhia...
abraço Helena
um texto lindissimo, e bem acompanhado pela foto.
um beijo de maresia
A beleza da curvas e a simetria da forma. A fusão pela palavra.
Abraço
Por vezes penso-me
como estrada assim.
Abçs
Belíssimo texto. Tal como vários outros que li.
Gostei do teu blogue. Acho que não conhecia.
Bom fim de semana.
Um beijo.
lavando mágoas no mar...
apascentando silêncios. ate que expludam. em belas. e sábias palavras...
beijos
Um retorno às origens. Neste texto estão os dois temas portugueses por excelência: a Descoberto e a Saudade; os desejos de partir e de regressar.
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