A arte não é um espelho para reflectir o mundo, mas um martelo para forjá-lo.
Vladimir Maiakovski
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
HFM - claustro das Descalças em Florença - frescos de Andrea del Sarto
O silêncio era a aura do dia e o retorno mágico de cada segundo. Envolvia todo o claustro e cada passo ecoando desaguava no mundo como se a clausura fosse a eterna liberdade do deserto.
Não escolhemos a forma do nosso destino, mas podemos dar-lhe conteúdo. O que procura aventura encontrá-la-á — à medida da sua coragem. O que procura o sacrifício, será sacrificado — na medida da sua pureza.
11 comentários:
lindo...
abraço Helena
A clausura como a eterna liberdade do deserto.
Que imagem fabulosa, Helena.
e magia a desaguar
que fotografia espectacular
Palavras 'desçalças' em volta dos passos.
Belíssimo!
Abraço
(Aqui, só mesmo calçado e com botas...)
A clausura como forma de liberdade. É uma ideia coerente. E o claustro é lindo.
Um abraço.
Bela a imagem da liberdade num claustro,no silêncio descalço do deserto.
Silêncio como liberdade estéril. (ou a entropia da razão...)
antes a "liberdade livre" da Poesia. a tua...
sublime.
beijos
O eterno é em si uma forma de clausura... libertar-me-ei dormindo um sono eterno.
Nem sempre o silêncio
suporta esses passos
de clausura
O silêncio. A clausura. O deserto.
As palavras moram por aqui...
Um grande beijo, Helena.
LINDO momento poético com palavras cheias de magia.
Gostei muito.
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