num outrora de presenças e sentidos
a erva rasteira e o caminho tosco
estavam juncados de margaridas
era verão, havia risos soltos
e nos olhos as promessas consentidas
na dança de roda não se soltaram as margaridas
só as mãos se perderam no tempo.
HFM - Lisboa, 21 de Fevereiro de 2011
7 comentários:
Essa "dança de roda"...
de uma fonte onde me aparto
saciada
.
um beijo
Um poema lindo e subtilmente ousado!
o tempo...sempre ele
e a melodia trazida pelo vento
Lindíssimo! Como um ritual de iniciação.
Parabéns
as mãos podem se perder e podem se encontrar novamente no tempo..
bom fim de semana!
beij
como um caricia. primaveril...
belíssimo Poema
beijos
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