No grito se encerram todos os silêncios.
Sibilino o silêncio continua a martelar gritando ao mar e a inocência desfaz-se nas ondas que se quebram e se refazem.
Que o eco te leve o meu grito. Sempre um sinal de vida, de espanto, de revolta, de assombro.
O vento grita o impossível numa clareira de todos os inviáveis.
HFM - Lisboa, 29 de Março de 2011
4 comentários:
O grito é polissémico... mas nos dias que correm assume a revolta necessária!
ecoa o grito trazido no vento
martelando
e as ondas quebram e refazem-se
O grito guarda todas as palavras silenciadas, dos os desesperos que não se afundaram, toda a possibilidade de renascer!
Mais do que nunca acordemos o Grito!
"No grito se encerram todos os silêncios" - lapidar!
quem poderia dizer melhor?
que o vento te afague os dedos! sempre...
beijos
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