Quando o senhor ilógico veio passar férias à minha cabeça e aos meus sentimentos assaltou, qual furacão, o establishment. Despenteou o ambiente. Apoderou-se do tesouro. Fez avançar o vento. E nas paredes virtuais ressoaram gargalhadas. Loucura? Tão só outra abordagem. Uma inóspita sensação do mundo. Na loucura nele criada o não lógico e a gargalhada fervilham de criatividade. A única com lógica. A que assenta nas ancestrais premissas. A que vagueia nos códigos. A que encima os brasões das memórias.
Uma linha de água onde o firmamento é uma miragem alheia. Sempre contrária à rotina fractal.
Um fio de água por onde me prolongo na onda que invade o mar.
HFM - Lisboa, 24 de Fevereiro de 2011
5 comentários:
... fio purificador!
Espantoso!
Porque e que me lembrei dogrande Jose Gomes Ferreira?
O mar merece ser invadido
às mãos cheias
do melhor
contrariando a rotina
a gargalhada que subverte. libertadora...
para além da lógica. e da saturação dos códigos!
que o fio de água expluda em onda!
beijos
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