Em cima o quadro de Manet - a rapariga do bar - e dois pormenores da parte que, juntamente com a expressão da mulher, mais me encantam pela cor e pela forma como a pincelada se articula com a expressividade pretendida.
Infelizmente a qualidade das fotos é fraca - de telemóvel - e porque o reflexo das luzes em nada ajuda.
Este quadro faz parte da colecção permamente da Courtauld Gallery que, desde que a conheci, nunca mais deixei de revisitar. Desta vez fui nomeadamente para ver a exposição de desenhos que lá se encontrava - Life, Legend, Landscape - Victorian drawings and watercolours, da qual falarei noutro post.
Obviamente que terminada a visita à exposição fui rever a colecção permanente onde a escolha se torna realmente difícil pois Cézanne domina a sala principal. Mas, como na minha anterior visita, aqui falei muito de Cézanne preferi desta vez escolher outro pintor. Porquê Manet e não Van Gogh ou Gauguin ou Monet? Porque, particularmente naquele dia, aquele quadro me sorriu e fez daquele momento o momento único e inesquecível.
Obrigada Manet.
5 comentários:
tens razão, este quadro faz sorrir...
também já senti o "chamamento" de alguns quadros, Helena.
e descobrimos sempre alguns pormenores novos, quando os olhamos com olhos de ver.
Obrigado Helena.
A Courtauld é um espaço que sempre procuro quando viajo até Londres e que sempre aconselho a amigos.
Um dos vigilantes é português e facilitou-me fotografar alguns quadros. :)
Vagarosos instantes
Muito belo
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