No seu trabalho quotidiano o mar bate ferozmente nas antigas lagosteiras cujo esqueleto sobressai como uma moderna instalação a desafiar um Beuys ou um Christo que aqui nem precisaria de roupagens, a própria espuma encarregar-se-ia de desdobrar pregas, pinças, plissados e toda a amálgama de formas de que o panejamento é feito.
Assim se oferece a natureza na sua inapagável força que, felizmente, nenhum homem consegue dominar.
HFM - 28 de Abril de 2011 - Ericeira
Nota: Estas palavras constam do trabalho gráfico - em formato reduzido - que ando a fazer na Ericeira e que deixo aqui apenas o apontamento do esqueleto das antigas lagosteiras.
8 comentários:
felizmente.
beijinho Helena
Beautifull :)
belo apontamento
belo texto
belas lagosteiras
A tua Ericeira, sempre.
Trabalhos notáveis o do mar e o da Helena.
Aqui na Póvoa também havia "lagosteiros"... hoje restam apenas os seus esqueletos!
Não sabia nada disso!
Tira uma foto... (além do trabalho de campo...)
Bjs
a vida imita a arte!
beijos
Enviar um comentário