quarta-feira, 15 de junho de 2011



retirada da net


Quando o sol se atrasa
sopra no ar a brisa
leve e lenta
lembrança dum jardim
que não sendo suspenso
suspende em nós
os acasos os ocasos
e a desmedida ternura
das preces por dizer.



HFM - Lisboa, 4 de Junho de 2011

6 comentários:

Márcia Maia disse...

beleza em estado puro. 1beijo daqui.

Ad astra disse...

suspensa

em palavras ternas como a brisa que as trás

Graça Pires disse...

A ternura num poema suspenso nas palavras mais leves...
Um beijo, Helena.

mfc disse...

... aqueles silêncios que tanto dizem!

addiragram disse...

Na memória permanece tudo o que é verdadeiro.

O Puma disse...

É preciso aprender

a ouvir silêncios