segunda-feira, 5 de novembro de 2012





HFM


Não são as lágrimas que contam, são as contas que os dias não acertam na incerteza da demência. Rasgões azulando a alma na cisterna do esquecimento. Assim, o céu pode estar coberto de nuvens, a chuva já não lavará o indizível.

HFM - Novembro 2012

9 comentários:

ad astra disse...


poema de cinzas azulado

belíssimo!







Anónimo disse...

Lágrimas.
Dias e mais dias.
Demência.
Esquecimento.
Dor de tanta espera.
Sofrimento em vão.
Sem lua, sem sol, sem sonhos,apenas chuva.
Numa tela de desilusão.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
O Puma disse...


Os céus tambem se derramam

em lágrimas

Luis Eme disse...

bela legenda da imagem, apesar das nuvens.

abraço Helena

Ana disse...

Azulando ...

Gosto de voltar aqui !

Manuel Veiga disse...

dói tanto azul encoberto...

beijo

Paula Raposo disse...

Verdade!

Mel de Carvalho disse...

"por vezes temos de chorar por dentro como as grutas" ...
...
obrigada

Mel