O labirinto desaguava na cisterna onde se bifurcavam as águas. Outra decisão se impunha. Qual dos caminhos? Como a vida, ou será o contrário? Assim me perco na pedra das antigas mansões onde maçons construiram o losango do chão sob o olho e na certa amplitude do compasso. Senti que alguém media a pegada que imprimia na lama e que qualquer chuva miudinha apagaria. Apenas uma mancha na sabedoria ancestral.
Pedra sobre pedra onde residem as migalhas do tempo.
6 comentários:
«pedra sobre pedra», percorrendo labirintos, vamos construindo a nossa vida.
beijo, Helena.
À espera de um fio de Ariadne?
Abraço
Como é belo o texto ultrapassar a metáfora e levar-nos até ao âmago da poesia...
O tempo por um fio
eternamente
bifurcação das águas. e as escolhas. pedras vivas...
beijo
apenas uma mancha...
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