sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Diurnos



HFM


Na planura da estrada encontro o destino da viagem. Mais além surge a montanha e tudo faz ainda sentido. Alcançado o oceano há uma lacuna de sombras onde ensalivo o veleiro de todas as partidas.

Espelho de excessos e silêncios.

Cicatriz onde as penumbras se adensam e onde o fascínio renasce em cada madrugada.

Onda errante onde mergulho em catarse.


HFM - 26 de Novº 2009


5 comentários:

Ad astra disse...

fascínio que renasce igualmente em cada leitura

onde tudo faz um sentido,sentido

Graça Pires disse...

"Espelho de excessos e silêncios"
com reflexos de luz e desejos.
Muito belo, Helena. Um beijo.

jrd disse...

Estas são "palavras assumidas por palavras". Diurnas,livres.
Um grande abraço

Ana disse...

O fascínio que renasce a cada poema teu. Belíssima inspiração que o mar da Ericeira suscita.

Feliz Natal, Helena.
Um beijo.

© Maria Manuel disse...

ir ao encontro do mar como quem vai ao encontro de si mesmo; e nele o «espelho» de todas as (nossas) dualidades. belo texto, Helena.