Na planura da estrada encontro o destino da viagem. Mais além surge a montanha e tudo faz ainda sentido. Alcançado o oceano há uma lacuna de sombras onde ensalivo o veleiro de todas as partidas.
Espelho de excessos e silêncios.
Cicatriz onde as penumbras se adensam e onde o fascínio renasce em cada madrugada.
Onda errante onde mergulho em catarse.
HFM - 26 de Novº 2009
5 comentários:
fascínio que renasce igualmente em cada leitura
onde tudo faz um sentido,sentido
"Espelho de excessos e silêncios"
com reflexos de luz e desejos.
Muito belo, Helena. Um beijo.
Estas são "palavras assumidas por palavras". Diurnas,livres.
Um grande abraço
O fascínio que renasce a cada poema teu. Belíssima inspiração que o mar da Ericeira suscita.
Feliz Natal, Helena.
Um beijo.
ir ao encontro do mar como quem vai ao encontro de si mesmo; e nele o «espelho» de todas as (nossas) dualidades. belo texto, Helena.
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