Quando a sombra percorrer o seu caminho deixará sempre vago o lugar do silêncio. Aí rasgarei a ponte entre a viagem e coisa alguma. Na rotação dos dias encontrarei a esfinge que já nada me perguntará. Ignorados os enigmas desgastam-se as perguntas. Leve, num ar rarefeito, procurarei a árvore e os vincos da sua história. Finalmente, nesse lugar, poderei desfiar o rol das minhas dúvidas nas tímidas horas de um crepúsculo.
HFM - Lisboa, 12 de Fevereiro de 2010
3 comentários:
Não existem sombras sem um sol
Bjs
Nas timidas horas de um crepúsculo
na rotação dos dias
quando todas as perguntas encontrarem respostas
construida estará a ponte
Belíssimo.
Quase secreto. Decerto sagrado.
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