sussurros desinquietavam a noite
e todos os limites do humano
cerrava-se a bruma no farol.
HFM - Lisboa, 31 de Janeiro de 2010
A arte não é um espelho para reflectir o mundo, mas um martelo para forjá-lo.
Vladimir Maiakovski
HFM - Lisboa, 31 de Janeiro de 2010
9 comentários:
De uma noite inquieta de bruma, sem estrelas nem sono, mas com muitos sussurros, encalhei neste seu texto de muita beleza. E fez-me bem.
Um abraço nocturno.
helena, preciso do teu endereço de email. podes enviar, por favor?
obrigada e um enorme abraço
Noites brancas
rasgadas
Saber ver na bruma.
perturbantes. as brumas...
(privilégio a tua presença. grato)
beijo
nas noites em que o farol não alumia
gosto muito desta tela de Van Gogh. e o seu texto está tão em harmonia (digo, não sabendo se o escreveu a partir da tela...). mas as ondulações pinceladas daquele céu, nas suas poéticas palavras, parecem ser essa inquietação que paira sobre a noite, sobre as gentes.
um beijo, Helena.
agrestes estrelas
abrumam-se
[ leves
lácteas
feras
~
Belas as palavras e a noite de Van Gogh.
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