segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Sem título



sussurros desinquietavam a noite
e todos os limites do humano


cerrava-se a bruma no farol.



HFM - Lisboa, 31 de Janeiro de 2010



9 comentários:

fernanda sal m. disse...

De uma noite inquieta de bruma, sem estrelas nem sono, mas com muitos sussurros, encalhei neste seu texto de muita beleza. E fez-me bem.
Um abraço nocturno.

Maria Quintans disse...

helena, preciso do teu endereço de email. podes enviar, por favor?

obrigada e um enorme abraço

Mar Arável disse...

Noites brancas

rasgadas

jrd disse...

Saber ver na bruma.

Manuel Veiga disse...

perturbantes. as brumas...

(privilégio a tua presença. grato)

beijo

Ad astra disse...

nas noites em que o farol não alumia

© Maria Manuel disse...

gosto muito desta tela de Van Gogh. e o seu texto está tão em harmonia (digo, não sabendo se o escreveu a partir da tela...). mas as ondulações pinceladas daquele céu, nas suas poéticas palavras, parecem ser essa inquietação que paira sobre a noite, sobre as gentes.

um beijo, Helena.

~pi disse...

agrestes estrelas

abrumam-se

[ leves

lácteas

feras





~

Ana disse...

Belas as palavras e a noite de Van Gogh.