sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010






nos corredores da cisterna escorria humidade e musgo tecendo fantasias nas colunas que sustentavam a sala abobadada. ali apenas o som dos passos e das vozes e a luz filtrada das lanternas. dois mundos opostos atraídos por um íman invísivel. silêncio/som. escuridão/luz. inóspito/acolhedor.



sinais contrários que o labirinto de túneis unia. como uma teia onde se encerravam lendas, sonhos, suspiros e todas as dicotomias.


7 comentários:

Mar Arável disse...

Não é fácil

viver no labirinto

jrd disse...

A teia das teias.

Ad astra disse...

sinais contrarios

no enredo das teias...

contrarios que se conjugam nos corredores da cisterna humida

Licínia Quitério disse...

As teias que nos envolvem, nos prendem e ainda assim nos deixam caminhos para o sonho.

Beijo.

Era uma vez um Girassol disse...

Hum...interessante!
Teias contrárias à liberdade absoluta, mas fazendo parte integrante das nossas vidas.
Muito bonito.
Bjs da flor

Manuel Veiga disse...

"sinais contrários que o labirinto de túneis unia" - em sintese perfeita nas tuas palavras belas.

... e sábias.

assim rompendo a teia.

beijos

blue disse...

as teias que nos ligam.
obrigada, Helena.