não, não trago no bolso as palavras. passeiam-se comigo. em mim. transmitem o insólito na pedra de cada som com que as construo. são em magenta estas palavras. calcinaram cores, sangue, espantos e os restos de água com que as embrulho. água do mar, obviamente. salgada. batida. unida nas ondas em que se desfaz.
não, não trago no bolso as palavras - balbucio-as como num acto de amor.
HFM - 12 de Junho de 2010
6 comentários:
mar revolto.
poesia que não acaba mais.
belo este texto muito belo obrigada beijos
não, não trago no bolso as palavras - balbucio-as como num acto de amor.
Palavras sentidas, interiores.
palavras plenas. de vida...
beijos
É na alma que trazes as palavras.
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