no imaginário aconchegada
desconhecia-lhe as leis
e as arbitrariedades
entre o céu e o mar
fluia um respirar intermitente
e o quebrar oscilante da onda
quando o percebi
apaziguei
do outro lado
qual fantasma
o desconhecido
e todas as possibilidades
no meio
nessa terra de separação
a vida
aí queria acostar.
HFM - Lisboa, 9 de Junho 2010
6 comentários:
Entre o céu e o mar a fronteira da vida.
Belo!
a vida
baloiçando-se...
maravilha de poema
e ai descansar.
gostei deste poema que nos leva à fronteira de tudo.
beij
Quando a fronteira é "terra de alguém".
Abraço
Por vezes
somos nós
as fronteiras
pulsante poema - em que todas as possilidades se abrem...
belíssimo.
beijos
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