Procuro no meu interior a linha de água. O fio condutor. Ainda aquele que Ariadne me queira oferecer para percorrer este imenso puzzle interior onde os labirintos e as cisternas se sucedem sem nexo nem casualidade. Rasgões. Feixes imprecisos. E, por momentos, um caminho que principia. A razão aqui torna-se inconsequente. Desprezada. O caminho tem regressos insuspeitos. Inquebráveis. Alargados. Caminhos donde se ausentaram a compreensão e as possibilidades.
Precisaria de uma equipa de espeleólogos para, em mim, encontrar a forma de vencer os obstáculos mas fui aprendendo que atrás de um outros virão como numa viagem sem fim.
Será por isso que sou viajante compulsiva?
HFM - Ericeira, 9 de Setembro de 2010
6 comentários:
Admito que sim
Nas águas os espelhos regressam
conforme as marés
Ariadne: a vida por um fio faz com que as viagens que fazes sejam principalmente dentro de ti mesma.
Um beijo grande.
Como eu a compreendo, viajante incansável.
Abraço e boa viagem.
caminhante
de
palavras
um moto que me apraz: ser viajante compulsiva... :) abraço
Buscar-se a si mesmo é uma das maiores viagens que podemos realizar.
Um beijo.
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