corria a brisa na tarde
e o velho sentado na pedra
com os pés dentro de água
pousou a mão no seu ombro
entregando-lhe um papel
disse-te adeus numa noite de chuva
quando as estrelas por haver
quebraram o silêncio
e o dia não chegou
fustigava a chuva o infinito.
e o velho sentado na pedra
com os pés dentro de água
pousou a mão no seu ombro
entregando-lhe um papel
disse-te adeus numa noite de chuva
quando as estrelas por haver
quebraram o silêncio
e o dia não chegou
fustigava a chuva o infinito.
HFM - Lisboa, 1 de Novº de 2010
9 comentários:
ausencia de palavras
apenas quebrada pela beleza deste poema
Cara Helena;
Belo poema.
Há sonhos que ficam a pairar eternamente, mas, quem não sonha não vive.
Gostei imenso.
belo mas triste :) beijos
Da solidão...
Abraço
fustigava a chuva o infinito.
e o dia não chegou
quebraram o silêncio
quando as estrelas por haver
disse-te adeus numa noite de chuva
entregando-lhe um papel
pousou a mão no seu ombro
com os pés dentro de água
e o velho sentado na pedra
corria a brisa na tarde
as palavras sãoas tuas eu apenas as li também desta maneira...
gostei do poema embora nostálgico...
beij
na solidão cristalina das estrelas. por entre o fogo. e o gelo...
belíssimo
beijos
linda a foto e a "legenda poética"...
abraço Helena
A solidão dos quadros de Hopper: uma inspiração para palavras tão sentidas.
Um grande beijo, Helena..
Helena, gosto de Hopper, escrevi alguns poemas sobre alguns quadros dele, quer ver aqui?: http://www.scribd.com/doc/14049464/GASOLINA-poemas-by-JTParreira
Este seu "como num quadro de Hopper" tem a realidade fotografada, o Hopper pinta-a.
Gostei.
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