houve um momento
pausado e inóspito
nesse novembro
quando a arquitectura interna
se tornou cenário
e o trajecto a fazer
um mero aforismo
nem sombra
nem passagem
um código de fuga
um momento em novembro.
HFM - Lisboa, 18 de Novembro de 2010
A arte não é um espelho para reflectir o mundo, mas um martelo para forjá-lo.
Vladimir Maiakovski
HFM - Lisboa, 18 de Novembro de 2010
5 comentários:
inóspito Novembro
Interioridades Outonais.
Até um dia destes.
Abraço
Momento poético! Pausa para uma fuga à sombra dos dias!
Cara Helena;
O momento, quase sempre breve, breve demais, mas longo no recordar das memórias.
Belo poema.
Gostei imenso.
Um beijo.
um momento interior, de fuga ao que em redor se torna inóspito.
gostei muito do poema.
beijo, Helena.
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