corre rente ao rio
o vento os desenganos o ocaso
deito as minhas raízes
nas colinas da cidade
olhando o rio
nas sôfregas horas
em que a incerteza
se une à esperança e ao silêncio
na breve, breve fuga do acaso.
HFM - Lisboa, 16 de Fevereiro de 2011
A arte não é um espelho para reflectir o mundo, mas um martelo para forjá-lo.
Vladimir Maiakovski
HFM - Lisboa, 16 de Fevereiro de 2011
9 comentários:
Incerteza, esperança, silêncio... e muita beleza.
Nos desenganos do ocaso e na fugas ao acaso, que bom, à beira Tejo, ter com Lisboa um caso.
(Não fique zangada com esta deriva "poética").
Abraço amigo
uma simples palavra é quanto basta
belíssimo
.
um beijo
Da inconstância
das janelas por onde nos olha o espírito.
Voam ambos, basta um espaço no pensamento, um reparar no sol ou na lua, um acaso no ocaso.
Bjs da bettips
(ali acima era eu, estava noutras paragens...)
toada dolente a do Tejo - tens razão!
gsotei muito, muito...
beijos
como uma canção
maravilha!
Tão breve como profundas as raízes!
Um beijo, Helena *
nosso rio - como viver sem ele?
bj, Helena -
carlos peres feio
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