Quando o eco decretou silêncio
o medo emudeceu as vozes
e dos campanários não saiu som
só o rio indolente prosseguia
num remanso sem foz
que nenhum mar engolia.
No súbito silêncio
só o rio e a cidade em uníssono
sorriam alargando histórias
numa lenga-lenga de luz e magia.
Por um momento Lisboa ergueu-se
nas suas múltiplas colinas.
Lisboa, 26 de Abril de 2011
8 comentários:
uma melódica e breve pausa
Quando a cidade adormece no leito do rio...que a desperta.
depois do silêncio, a magia e a luz a espalharem sorrisos entre o rio e a cidade.
beijinho Helena
E já foi há tanto tempo que alguns já lhe perderam a memória.
O rio e ecoar nas colinas da cidade para despertar no olhar de todos...
Belo poema!
Um beijo, Helena.
Às vezes..."Acontece"!
Lembrei-me do Carlos Pinto Coelho!
há momento assim. em que a cidade se supera...
beijos
Lisboa, apesar de tudo, sorri !
Enviar um comentário