Os sons misturam-se com o calor e ensandecem os sentidos. Fervilha no ar a respiração desprotegida. Um sufoco. Como uma agonia. Nas arcadas corre a brisa. Lugar de sombras e frescuras. Sôfrego, o olhar procura. Bem perto descobre a placidez do rio e a brisa que o guia. Bom porto, dirão alguns. Ainda o calor, dirão outros. Mas o rio sorri e sabe que naquele cais as colunas são o corolário de todos os aflitos. O lugar aonde se chega. O lugar de todas as partidas.
Até as gaivotas sorriem.
Até as gaivotas sorriem.
HFM
5 comentários:
O lugar é lindo porque o é e pelas memórias que traz.
Lugar de cumplicidades.
sim, sente-se a brisa
... e o Tejo seguem seu curso!
e o cais como testemunha. do (nosso) tempo.
beijos
entre as colunas marginadas
o sulco
a aresta boleada
e o vai-e-vem de todas as águas
de um mar que é nosso. e as dores de um povo...
Um abraço de Tejo e mar,
aqui tão perto.
Mel
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