quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Sem título



quando no lugar da geometria
só encontro coincidências
viro-me do avesso
em transgressão linear

pura como o não
o sim guardo-o para o encanto.



HFM - Agosto 2011



8 comentários:

Márcia Maia disse...

que bonito, amiga.
saudades.

Mel de Carvalho disse...

São leituras como esta em que os impossíveis se con.vertem dos olhos, positivos, que me trazem aqui, Helena.
Gratidão num beijo amigo
Mel

Graça Pires disse...

O sim e o não mutuamente se questionando, de modo geométrico...
Um beijo, Helena.

Ad astra disse...

encanta-me a geometria deste poema

Manuel Veiga disse...

poema muito belo.

circular em suas tangentes e secantes...

como a vida!

adorei.

beijo

Mar Arável disse...

Equilíbrio assimétrico

porque é peciso dizer não

Excelente

mfc disse...

O não em certas circunstâncias também tem o condão de ser encantatório!

J.T.Parreira disse...

Gosto, esta expressão é minimalista.
Abraço, Helena.