na teia dos desassossegos instalei o meu farol. o mar era tempo e inquietude. as horas uma liturgia de cumplicidades. dilúvio nos atalhos do silêncio.
HFM - Agosto 2011
A arte não é um espelho para reflectir o mundo, mas um martelo para forjá-lo.
Vladimir Maiakovski
HFM - Agosto 2011
9 comentários:
o mar, HFM, é-nos (tantas vezes) farol e bruma. ou vaga e vento a diluir(nos) (n)o silêncio.
o seu regresso é-me claridade - gosto (e sabe-o já) muitíssimo de a ler.
gratidão num abraço amigo
Mel
quando o farol é um mar
e as tuas palavras iluminam
quantas mensagens este farol ainda pode nos dar
o farol que é um hino à resistência, por não se ter vergado ao vulcão.
um sitio espantoso, tão lunar, esse dos capelinhos, Helena.
a liturgia de cumplicidades poéticas. de que és eximia celebrante...
saudo teu regresso.
à beira do mar é inevitável a reflexão.
A cumplicidade de um farol a trazer o vulto improvisado de um navio...
Um beijo, Helena.
Assim andamos, procurando caminhos...
Bela, a maneira como o dizes!
Tanto é o mar... Mas ainda há ilhas encantadas.
Abraço
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