quinta-feira, 22 de setembro de 2011

De regresso




na teia dos desassossegos instalei o meu farol. o mar era tempo e inquietude. as horas uma liturgia de cumplicidades. dilúvio nos atalhos do silêncio.


HFM - Agosto 2011

9 comentários:

Mel de Carvalho disse...

o mar, HFM, é-nos (tantas vezes) farol e bruma. ou vaga e vento a diluir(nos) (n)o silêncio.

o seu regresso é-me claridade - gosto (e sabe-o já) muitíssimo de a ler.

gratidão num abraço amigo
Mel

Ad astra disse...

quando o farol é um mar

e as tuas palavras iluminam

Teresa Durães disse...

quantas mensagens este farol ainda pode nos dar

Luis Eme disse...

o farol que é um hino à resistência, por não se ter vergado ao vulcão.

um sitio espantoso, tão lunar, esse dos capelinhos, Helena.

Manuel Veiga disse...

a liturgia de cumplicidades poéticas. de que és eximia celebrante...

saudo teu regresso.

mfc disse...

à beira do mar é inevitável a reflexão.

Graça Pires disse...

A cumplicidade de um farol a trazer o vulto improvisado de um navio...
Um beijo, Helena.

Justine disse...

Assim andamos, procurando caminhos...
Bela, a maneira como o dizes!

jrd disse...

Tanto é o mar... Mas ainda há ilhas encantadas.

Abraço