domingo, 20 de novembro de 2011




Entre o tempo e as palavras me debato. Um diálogo sem nexo que desune as pontas onde oscilo. Sei que só nas palavras posso interferir. Crio então com elas monólogos onde me retalho em múltiplos significados e em inúteis metáforas. Nesse aparente caos me compreendo. Só aí, elas ganham volume e textura como um ser que se cria.

Este é o mistério das palavras que o autor enforma e deforma, se e quando lhe faz sentido.


HFM - 19 de Novembro de 2011

4 comentários:

jrd disse...

Quando as palavras caóticas(?) ganham sentido.

Abraço

Ad astra disse...

o tempo das palavra

palavras sem tempo!

Luis Eme disse...

sim, é mesmo isso, Helena.

(damos cambalhotas com as palavras)

Manuel Veiga disse...

palavras que "devoram". como Ofertório em celebração poética...

beijo