Entre o tempo e as palavras me debato. Um diálogo sem nexo que desune as pontas onde oscilo. Sei que só nas palavras posso interferir. Crio então com elas monólogos onde me retalho em múltiplos significados e em inúteis metáforas. Nesse aparente caos me compreendo. Só aí, elas ganham volume e textura como um ser que se cria.
Este é o mistério das palavras que o autor enforma e deforma, se e quando lhe faz sentido.
HFM - 19 de Novembro de 2011
4 comentários:
Quando as palavras caóticas(?) ganham sentido.
Abraço
o tempo das palavra
palavras sem tempo!
sim, é mesmo isso, Helena.
(damos cambalhotas com as palavras)
palavras que "devoram". como Ofertório em celebração poética...
beijo
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