Perdi-lhes o toque, o enfoque, o trote. Raio das palavras! sempre autónomas, sempre inseguras, sempre nuas, sempre dispersas, sempre contraditórias. Não poderão ser armazenadas em qualquer chip imutável?
Sorrio-lhes. É precisamente por serem assim que as amo. Pobres palavras, são ainda o pilar dos restos de vanguarda, de visão e onde se acoita a liberdade que deixámos viciar e perder.
Eu sou apenas o meio, é nelas que resiste a força, o trote, o enfoque e o toque - autónomas, seguras, dispersas, livres.
Amo-vos, palavras do meu contentamento!
HFM - Lisboa, 30 de Janeiro de 2012
7 comentários:
Repito
há palavras que respiram por guelras
Lindas
palavras à solta
sorrindo à declaraçao
as palavras têm o dom de nos transportar
É bom amar as palavras, mas somente aquelas em que confiamos.
As palavras... às vezes vêm de muito longe. Mas vêm.
Um beijo, Helena
"POESIA, Liberdade Livre..."
reinventemos as Palavras. que sejam sangue e seiva.
grato.
beijo
Também o menino
as soltará, às palavras-aves,
no próximo olhar
de ramo
ou árvore
ou folha
ou esquina.
Assim tu.
bjs da bettips
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