Quando a mão não afaga o labirinto
as cores esmaecem no silêncio da tarde
só os enigmas persistem
renitentes a qualquer decifração
como uma toada linear
choro ralo de uma desistência
quando a mão não afaga o labirinto
só o assobio toca a distância
desnorteado elo sem sentido.
HFM - Janeiro 2012
2 comentários:
enigmática persistência
prisioneiros que somos. dos labirintos que construimos...
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