sempre que olhares o farol
pensa
- na noite ou na neblina -
indicar-te-á o caminho
na serenidade dos puros
no ouvido do mar
no retorno das histórias
na quebra da onda prometida
olha e pensa
o farol ancorar-te-á
na lava que nenhum vulcão assassina
ou nas poças de água
onde o caminhante descansa
e se perturba
no ronco da terra
escuta o significado
apreende a vida
e pensa
só assim a ferida se calará
e a solidão.
Lisboa, 12 de Maio de 2012
5 comentários:
como calar o mar
a luz do farol mostrará o caminho?
- olhando -
(magnifico)
Há farois que alumiam
mas são tantos
que teremos de ser nós
a conquistar a luz
É preciso sossegar a memória.
o Farol está sempre na fronteira de qualquer coisa, e quando pisca é quase bem visto, especialmente quando há mau tempo no canal, Helena.
os faróis guiam, mas são os barcos quem dá o corpo às ondas...
como bálsamo. belo poema.
beijo
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