quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Como que uma ausência




Quando o cansaço não tem fendas e apenas cerra a cor e o som, há, em mim, um limite mínimo de aceitação, uma revolta cava, um grito já sem fôlego. Os braços pesam e pendem e o corpo não acompanha a vontade que parece ainda estar formatada a outro tempo.

Por entre a chuva brilhou agora um raio de sol. Posso acreditar nele? Creio bem que não.

HFM - Lisboa, 24 de Outubro de 2012

6 comentários:

Ad astra disse...

dos dias cinza...

onde sempre aparece um raio de sol

jrd disse...

Não se pode acreditar nele, no Sol enganador.

Luis Eme disse...

Outubro é um mês terrorista mesmo, Helena.

Manuel Veiga disse...

por vezes um discreto raio de Sol pode ser um prenúncio animador...

Mar Arável disse...

Depende do raio

Até no chão

brilham estrelas

Anónimo disse...

Claro que não, tudo é efémero!
Aguarde pela próxima tempestade.
Vai uma aposta?