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Era só o silêncio
o eco da solidão
silente, ausente
um farrapo de sombra
entontecendo a aurora
e o passo compassado das palavras
arrastava-se nos dias
selando a dor.
HFM - Lisboa, 30 de Abril de 2013
terça-feira, 30 de abril de 2013
No país dos náufragos
Era só o silêncio
o eco da solidão
silente, ausente
um farrapo de sombra
entontecendo a aurora
e o passo compassado das palavras
arrastava-se nos dias
selando a dor.
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6 comentários:
sim, somos isso.
e ainda por cima temos tanto mar...
Na vertigem da luz
Gostei muito desse singular "farrapo de sombra / entontecendo a aurora..."
Como um som sofrido de palavras que um dia se disseram e se escutaram.
Um abraço daqui
profunda e solitária
como se o mar tivesse voz!
farrapos de cinza e dor - na parto da aurora...
e nos compassados passos do futuro...
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