Quando o luar ainda não é pleno há promessas que se agigantam nas noites junto ao mar. Um qualquer Adamastor que nos vem perturbar. O tanger da caravela sobre o mar. Um grito de terra à vista. E, finalmente, a promessa de que não era apenas sonho. Limalha dos dias em que o mar não é escapatória. Longo grito de distância desfeito nesse outro grito, o do gajeiro que ainda vê “areias de Portugal”!
As imagens são muito diferentes das vozes...
Há 19 horas
7 comentários:
a excelência da palavra
desfazendo a distância
enquanto o luar não for pleno
"As areias de Portugal" não apenas continuam a ser vistas por aqui, como são elas mesmas o testemunho daqueles que regressaram,beijaram a terra pródiga e contaram as façanhas que os levou a batalhas e descobrimentos. Não foi em vão, apesar de alguns aqui insistirem que foi. Não foi. abçs
grita o não sei quê
grita encolhe
o que sobra das
noites
dos
di-as,
beijo
~
Não estaremos sempre saudosistas desse passado que tanto elevamos? E sempre, também, com a esperança do etrno retorno
a paixão pelo mar, pelo areal luso, em belas palavras.
A nosa fortíssima relação com o mar que nos une no tempo e nos lugares. Muito bonito.
mas semeado. ainda. apenas.
mas já pleno...
beijo
Enviar um comentário